Depois das passeatas gays e manifestações - pela paz, melhorias trabalhistas e igualdade sexual – vem aí a Marcha Anual da Maconha.
A passeata que ocorreu no último domingo teve intensa repercussão e abriu caminho para a realização do sonho dos organizadores do evento de torná-la parte do calendário anual das festividades brasileiras. A marcha existe desde 2002, foi criada pela ONG Psicotropicus e visa a legalização das drogas. Ou seja, a regulamentação e comercialização dessas substâncias.
“Queremos conscientizar as pessoas quanto à importância deste tema. Precisamos bater várias vezes na mesma tecla. Criar uma polêmica. Chamar atenção para essa causa”, desabafa Luiz Paulo Guanabara coordenador da ONG no Brasil.
Se era atenção que queriam, eles conseguiram. A marcha da Maconha foi capa de todos os jornais do Rio e até alguns de outros estados. No Jornal Extra foi notícia durante uma semana.
Em termos de repercussão e de participantes, o evento deste ano realmente foi maior. Diferentes do que os jornais publicaram, Luiz Paulo revelou que “mais de 1 mil pessoas estiveram presentes”. Se comparados as 60 de 2004, é um número muito expressivo.
Para aumentar o número de simpatizantes à causa foram oferecidas máscaras de personalidades como: governador Sérgio Cabral, o deputado federal e presidente do Partido Verde Fernando Gabeira e o cantor Marcelo D2 No entanto, ninguém usou. Luiz relata que “está ocorre uma espécie de movimento saia do armário. As pessoas não estariam mais com medo de mostrar sua cara”.
A lei de entorpecente foi alterada no ano passado, desde então, usuários não são mais presos em flagrante.
Eliene Rocha & Jocélia Machado
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