Ana Rogéria Araújo
Em meio a tantos assaltos e tiroteios, os moradores da Zona Sul do Rio, vivem aterrorizados, com medo de sair nas ruas. Mas o perigo também esta dentro de casa. No bairro de Copacabana os prédios residências ficam entre as favelas (Ladeira dos Tabajaras, Morro Chapéu Mangueira, Pavão Pavãozinho). Como os traficantes estão no alto não tem como saber para onde vão as balas.
“A qualquer momento eu ou alguém da minha família pode ser atingido por uma bala perdida. Não tem dia nem hora, de repente começam os tiros”, comenta Maria do Carmo, de 55 anos.
A estação do metrô Siqueira Campos fica na subida da Ladeira dos Tabajaras do outro lado na Figueiredo de Magalhães fica o 19º BPM.
No dia 19 de Junho traficantes fizeram disparos contra Policiais Militares que estavam na rua Siqueira Campos. Em Ipanema bandidos invadiram um prédio na rua Prudente de Moraes e fizeram moradores de refém. A PM foi chamada e ouve tiroteio, um assaltante ficou ferido e dois fugiram. A violência esta em qualquer lugar, nem dentro da nossa própria casa estamos seguros do mal.
segunda-feira, 25 de junho de 2007
Bloco do Pan invade Ipanema
Jocélia Machado
O projeto Blocos do Pan voltou à orla da Zona Sul, neste último domingo, às 15 horas, nas Praias do Leblon e Ipanema com o Bloco Empolga às 9. O grupo tinha um repertório bem variado de todos os estilos de música e um samba especial que fala sobre esportes. Os organizadores reuniram mais de 10 mil pessoas no desfile. No próximo dia 1º de julho, a Portela e sua bateria tomam conta do Aterro do Flamengo às 10h, reeditando o enredo sobre os Jogos que sacudiu a Sapucaí. E no domingo anterior à abertura do Pan, o Simpatia é Quase Amor fecha a programação às 15h em casa, na Praia de Ipanema. A Prefeitura do Rio e a Caixa Econômica Federal criou o projeto com o objetivo de estimular, ainda mais, a população a participar dos preparativos dos Jogos Pan-Americanos Rio 2007. Mais informações podem ser obtidas através do site do evento (www.blocosdopan.com).
sexta-feira, 22 de junho de 2007
Ipanema dá vida a novo gênero de banca de jornais e revistas
Eliene Rocha
Banca de jornais e revista é algo extremamente comum, em toda rua tem uma ou duas, e até três, isso vai depender do quanto os moradores e frequentadores da região apreciem a leitura. No estabelecimento é possível encontrar quase tudo: cartões telefônicos, pilhas, bala, chiclete, chocolate, biscoito, chinelo, camiseta, e por aí vai. E é claro, revistas e jornais atuais. Até 2004 esse era o habitual. A partir desse ano, na esquina das ruas Jangadeiro com Visconde de Pirajá, no bairro Ipanema, surgiu A Cena Muda, que transformou de vez o cotidiano das bancas. No local são vendidos somente revistas e jornais antigos.
A Cena Muda foi a primeira banca, do estado do Rio, a vender somente impressos antigos. Para abrí-la, a socióloga goiana, com 30 anos de Rio, Adda Di Guimarães realmente mudou a história deste comércio. Legalmente, não era permitido, no estado do Rio de Janeiro, vender revistas e jornais com mais de 20 anos de publicação.
"Quando fui solicitar autorização descobri que não era permitido vender materiais tão antigos, então mandei um email para o prefeito César Maia, explicando a situação e pedido apoio. Ele não só permitiu o meu trabalho como acrescentou uma emenda na lei para que qualquer outra pessoa pudesse ter o mesmo tipo de comércio", relata proprietária da Cena Muda.
A partir daí, ficou estabelecido que bancas do gênero devem vender exemplares com no mínimo 20 anos posterior a data de lançamento.
Ao entrar no local é possível fazer uma viajem ao tempo e se perder em algum lugar entre 1900 a 1980 - período de todo o acervo.
O destaque fica por conta dos periódicos de moda, cinema e teatro, que são a especialidade. É possível encontrar Vogue e Elle dos anos 40 e 50, os primeiros exemplares da revista Cláudia, ou ainda da The New Yorker, Playboy, Grande Hotel, Fon Fon e O Cruzeiro.
Para adquirir tais preciosidades a goiana faz diversas viagens pelo Brasil, América Latina e Europa.
Adda tem uma grande relação de amor com a literatura. Ela é sobrinha-neta da maior poeta de Góias, Cora Coralina, e foi dona do extinto sebo Alpharrabio, que funcionou de 1989 a 1996, também em Ipanema.
Banca de jornais e revista é algo extremamente comum, em toda rua tem uma ou duas, e até três, isso vai depender do quanto os moradores e frequentadores da região apreciem a leitura. No estabelecimento é possível encontrar quase tudo: cartões telefônicos, pilhas, bala, chiclete, chocolate, biscoito, chinelo, camiseta, e por aí vai. E é claro, revistas e jornais atuais. Até 2004 esse era o habitual. A partir desse ano, na esquina das ruas Jangadeiro com Visconde de Pirajá, no bairro Ipanema, surgiu A Cena Muda, que transformou de vez o cotidiano das bancas. No local são vendidos somente revistas e jornais antigos.
A Cena Muda foi a primeira banca, do estado do Rio, a vender somente impressos antigos. Para abrí-la, a socióloga goiana, com 30 anos de Rio, Adda Di Guimarães realmente mudou a história deste comércio. Legalmente, não era permitido, no estado do Rio de Janeiro, vender revistas e jornais com mais de 20 anos de publicação.
"Quando fui solicitar autorização descobri que não era permitido vender materiais tão antigos, então mandei um email para o prefeito César Maia, explicando a situação e pedido apoio. Ele não só permitiu o meu trabalho como acrescentou uma emenda na lei para que qualquer outra pessoa pudesse ter o mesmo tipo de comércio", relata proprietária da Cena Muda.
A partir daí, ficou estabelecido que bancas do gênero devem vender exemplares com no mínimo 20 anos posterior a data de lançamento.
Ao entrar no local é possível fazer uma viajem ao tempo e se perder em algum lugar entre 1900 a 1980 - período de todo o acervo.
O destaque fica por conta dos periódicos de moda, cinema e teatro, que são a especialidade. É possível encontrar Vogue e Elle dos anos 40 e 50, os primeiros exemplares da revista Cláudia, ou ainda da The New Yorker, Playboy, Grande Hotel, Fon Fon e O Cruzeiro.
Para adquirir tais preciosidades a goiana faz diversas viagens pelo Brasil, América Latina e Europa.
Adda tem uma grande relação de amor com a literatura. Ela é sobrinha-neta da maior poeta de Góias, Cora Coralina, e foi dona do extinto sebo Alpharrabio, que funcionou de 1989 a 1996, também em Ipanema.
quarta-feira, 20 de junho de 2007
Copa é eleita a praia mais bonita do planeta
Jacqueline Avelino
A praia a mais famosa do Rio agora passou também a ser a mais bela do mundo. Copacabana de acordo com a eleição de um site norte-americano de variedades masculinas o “Ask Men”, sobre as 10 praias mais belas do planeta foi escolhida com a número 1. A votação contou com a participação de mais de 5 milhões de internautas.
A “Princesinha do Mar” carinhosamente apelidada pelos cariocas deixou pra trás concorrentes na Jamaica, Ilhas Canárias, Austrália,Tailândia, entre outras. Nem mesmo o luxo de Cancun México ou as águas cristalinas de Waikiki no Havaí foram páreo.
No mesmo site, em outro artigo, o Rio foi considerado a cidade que tem as mulheres mais bonitas do mundo.
segunda-feira, 18 de junho de 2007
Metrô: Infiltração e piso molhado causa transtorno aos usuários
Jocélia Machado
Após a inauguração da estação Cantagalo do metrô, em Copacabana, começaram aparecer infiltrações em várias partes das paredes e goteira numa das escadas.
Com o piso, constantemente molhado, mesmo em dias secos, representa risco para usuários, que podem escorregar e cair. Usuários queixam-se que não há nenhuma placa alertando do piso escorregadio.
Para o Conselho regional de engenharia e Arquitetura do Rio de Janeiro (Crea-RJ), segundo o assessor da presidência do conselho, Roberto Filizola as infiltrações não prejudicam a estrutura da obra. A companhia de transporte sobre trilhos do estado do Rio de Janeiro a Rio Trilhas, responsável pela obra, assegura não se tratar de nada grave, porém, não esclarece o motivo dos vazamentos e informa que técnicos já estiveram na estação para identificar a infiltração e fazer o reparo.
domingo, 17 de junho de 2007
Falta de segurança nos prédios de Ipanema
Porteiros desatentos ao trabalho
Ana Rogéria Araújo
A violência cresce a cada dia que passa no Rio de Janeiro. Na Zona Sul da cidade os moradores vivem assustados. Os prédios residenciais de Ipanema têm grades e vigilância eletrônica, mas segundo os moradores do bairro só esses equipamentos não adiantam, há porteiros que ficam na calçada conversando e abrem a portaria com chaves, facilitando a entrada de assaltantes.
“Acho que os porteiros deveriam ter um treinamento específico para essa função, muitos são displicentes, não vigia as imagens da câmera, não atendem o interfone e logo vai abrindo o portão sem saber quem é que está entrando, é desse jeito que os bandidos se aproveitam para entrar e nos roubar. É muita falta de atenção no trabalho”, desabafou Carla Borges, de 29 anos.
O 23º Batalhão da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (Leblon) - que abrange a área de Ipanema - já ofereceu cursos sobre normas de segurança para os porteiros dos bairros vizinhos. O curso teve duração de três meses, incluiu apresentação de vídeos e instruiu os porteiros sobre a maneira mais segura de atender a pessoas estranhas, segundo informações do governo do Estado. A iniciativa não partiu só da Polícia Militar, a Defesa Civil do Município, também ofereceu a porteiros e outros funcionários de edifícios comerciais e residenciais alguns treinamentos, como: prevenção e combate a incêndio, primeiros socorros, conservação de energia, segurança, entre outros.
“Aqui no bairro da para contar nos dedos quantos porteiros fizeram o treinamento de segurança na época em que a polícia fez o curso para eles. Assim não adianta muito, os síndicos se preocupam em investir comprando câmeras, mas para quê isso serve se os porteiro não utilizam”, comentou José Roberto, de 52 anos.
No dia 22 de agosto, às 18 horas, o Sindicato da Habitação do Rio (Secovi-Rio), oferece uma palestra sobre Segurança Predial na Ilha do governador.
Informações:
Telefone: (21) 2533-3373
E-mail: daniela@secovi-rj.com.br
Ana Rogéria Araújo
A violência cresce a cada dia que passa no Rio de Janeiro. Na Zona Sul da cidade os moradores vivem assustados. Os prédios residenciais de Ipanema têm grades e vigilância eletrônica, mas segundo os moradores do bairro só esses equipamentos não adiantam, há porteiros que ficam na calçada conversando e abrem a portaria com chaves, facilitando a entrada de assaltantes.
“Acho que os porteiros deveriam ter um treinamento específico para essa função, muitos são displicentes, não vigia as imagens da câmera, não atendem o interfone e logo vai abrindo o portão sem saber quem é que está entrando, é desse jeito que os bandidos se aproveitam para entrar e nos roubar. É muita falta de atenção no trabalho”, desabafou Carla Borges, de 29 anos.
O 23º Batalhão da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (Leblon) - que abrange a área de Ipanema - já ofereceu cursos sobre normas de segurança para os porteiros dos bairros vizinhos. O curso teve duração de três meses, incluiu apresentação de vídeos e instruiu os porteiros sobre a maneira mais segura de atender a pessoas estranhas, segundo informações do governo do Estado. A iniciativa não partiu só da Polícia Militar, a Defesa Civil do Município, também ofereceu a porteiros e outros funcionários de edifícios comerciais e residenciais alguns treinamentos, como: prevenção e combate a incêndio, primeiros socorros, conservação de energia, segurança, entre outros.
“Aqui no bairro da para contar nos dedos quantos porteiros fizeram o treinamento de segurança na época em que a polícia fez o curso para eles. Assim não adianta muito, os síndicos se preocupam em investir comprando câmeras, mas para quê isso serve se os porteiro não utilizam”, comentou José Roberto, de 52 anos.
No dia 22 de agosto, às 18 horas, o Sindicato da Habitação do Rio (Secovi-Rio), oferece uma palestra sobre Segurança Predial na Ilha do governador.
Informações:
Telefone: (21) 2533-3373
E-mail: daniela@secovi-rj.com.br
Após 40 anos, Cordão do Bola Preta volta a Copacabana
Eliene Rocha
Moradores, freqüentadores e o próprio bloco Cordão do Bola Preta recebeu um grande presente da cidade do Rio de Janeiro, na mnhã deste domingo. Com intuito de entusiasmar os cariocas no espírito festivo dos jogos Pan-americanos Rio 2007, a Prefeitura criou o Projeto Blocos do Pan. Até o início dos jogos, todos os domingos, um bloco estará fazendo a festa pela cidade. O projeto literalmente deu samba. A primeira apresentação ocorreu, no bairro de Copacabana. O dever de empolgar os foliões ficou a cargo do Cordão do Bola Preta. O evento quebra o jejum de 40 anos. Desde 67 o Cordão do Bola não se apresentava em Copa.
Segundo a Polícia Militar, cerca de 500 foliões marcharam pela Avenida Atlântica. Se comparados aos 500 mil que todos os anos se concentram na Cinelândia - tradicional saída do Bola - a apresentação em Copacabana não teve grande repercussão, mas a animação dos que estiveram presente deixa bem claro que essa não foi a questão.
Moradores, freqüentadores e o próprio bloco Cordão do Bola Preta recebeu um grande presente da cidade do Rio de Janeiro, na mnhã deste domingo. Com intuito de entusiasmar os cariocas no espírito festivo dos jogos Pan-americanos Rio 2007, a Prefeitura criou o Projeto Blocos do Pan. Até o início dos jogos, todos os domingos, um bloco estará fazendo a festa pela cidade. O projeto literalmente deu samba. A primeira apresentação ocorreu, no bairro de Copacabana. O dever de empolgar os foliões ficou a cargo do Cordão do Bola Preta. O evento quebra o jejum de 40 anos. Desde 67 o Cordão do Bola não se apresentava em Copa.
Segundo a Polícia Militar, cerca de 500 foliões marcharam pela Avenida Atlântica. Se comparados aos 500 mil que todos os anos se concentram na Cinelândia - tradicional saída do Bola - a apresentação em Copacabana não teve grande repercussão, mas a animação dos que estiveram presente deixa bem claro que essa não foi a questão.
segunda-feira, 11 de junho de 2007
Moradores de Ipanema serão os “xerifes” do bairro
Eliene Rocha
O projeto Segurança Ipanema parte para uma nova etapa. Desta vez, os moradores são peça fundamental para reduzir o índice criminal, 15 urnas foram espalhadas por todo o bairro. Através destas, é possível dá sugestões, soluções ou denunciar tudo que ocorra nas imediações. Agora o olhar dos moradores será fundamental para desvendar os crimes. O trabalho foi desenvolvido pelo Movimento Basta em conjunto com o Governo do Estado e a associação dos moradores.
Segundo uma das coordenadoras do movimento, Ignez Barreto, os moradores são peça fundamental para informar o que vem acontecendo na região.
“Não há aliados melhores que pessoas que convivam no local para colaborar no patrulhamento do bairro”, disse Ignez.
Um projeto similar vem sendo desenvolvido no bairro Santa Teresa há um ano e meio. Segundo dados do Movimento Basta, desde então, o índice de roubos e furtos de veículos caiu cerca de 25%.
Além das urnas, Ipanema contará com o monitoramento gratuito do Cesec (Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Faculdade Candido Mendes).
Localização das urnas:
Letras & Expressões - Rua Visc. de Pirajá 276
Mac Donald´s - Rua Visc. de Pirajá 224
Ki Carnes - Rua Visc. de Pirajá 247
Salada Gourmet - Visc. de Pirajá 531 -A
Devassa - Rua Prudente de Morais - 416
Padaria Ipanema - Visc. de Pirajá 365
Banca 33 - Visc. de Pirajá 325
Beach Sucos - Visc. de Pirajá 198
Cultura e belaza - Visc. de Piarajá 207
De Plá - Rua Vinicius de Moraes 68
Pro Forma - Prudente de Moraes 1276
Livraria Travessa - vis. de pirajá 572
Banca do Luigi - Visc, de Pirajá em frente ao 281
Armazém do Café - Visc, de Pirajá 261
O projeto Segurança Ipanema parte para uma nova etapa. Desta vez, os moradores são peça fundamental para reduzir o índice criminal, 15 urnas foram espalhadas por todo o bairro. Através destas, é possível dá sugestões, soluções ou denunciar tudo que ocorra nas imediações. Agora o olhar dos moradores será fundamental para desvendar os crimes. O trabalho foi desenvolvido pelo Movimento Basta em conjunto com o Governo do Estado e a associação dos moradores.
Segundo uma das coordenadoras do movimento, Ignez Barreto, os moradores são peça fundamental para informar o que vem acontecendo na região.
“Não há aliados melhores que pessoas que convivam no local para colaborar no patrulhamento do bairro”, disse Ignez.
Um projeto similar vem sendo desenvolvido no bairro Santa Teresa há um ano e meio. Segundo dados do Movimento Basta, desde então, o índice de roubos e furtos de veículos caiu cerca de 25%.
Além das urnas, Ipanema contará com o monitoramento gratuito do Cesec (Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Faculdade Candido Mendes).
Localização das urnas:
Letras & Expressões - Rua Visc. de Pirajá 276
Mac Donald´s - Rua Visc. de Pirajá 224
Ki Carnes - Rua Visc. de Pirajá 247
Salada Gourmet - Visc. de Pirajá 531 -A
Devassa - Rua Prudente de Morais - 416
Padaria Ipanema - Visc. de Pirajá 365
Banca 33 - Visc. de Pirajá 325
Beach Sucos - Visc. de Pirajá 198
Cultura e belaza - Visc. de Piarajá 207
De Plá - Rua Vinicius de Moraes 68
Pro Forma - Prudente de Moraes 1276
Livraria Travessa - vis. de pirajá 572
Banca do Luigi - Visc, de Pirajá em frente ao 281
Armazém do Café - Visc, de Pirajá 261
Linha Pan -07
Agora está mais rápido ir de Copacabana à Barra da Tijuca
Jacqueline Avelino
Os Jogos Pan-americanos trouxeram uma opção mais econômica e rápida para os cariocas, espectadores e turistas chegarem até a Barra. Foi criada a linha especial PAN-07 de integração metrô-ônibus, ligando Copacabana-Barra da Tijuca. O serviço está disponível de segunda a sábado, das 5h à meia-noite, e aos domingos e feriados, das 7h às 23h. A tarifa incluindo metrô e ônibus é R$ 3,00.
O itinerário é feito por 20 veículos com ar-condicionado, cadeiras acolchoadas e música ambiente. Os ônibus saem das estações, no máximo, a cada 10 minutos no período de maior movimento.
Para pegar a integração até a Barra da Tijuca, deve-se descer na estação Siqueira Campos, em Copacabana. O roteiro de ida e volta inclui a Auto-Estrada Lagoa-Barra e as avenidas Armando Lombardi e das Américas. A nova linha faz parte das iniciativas da Prefeitura voltadas para os Jogos Pan-Americanos Rio 2007.
segunda-feira, 4 de junho de 2007
Shiatsu na Praia de Ipanema
Ana Rogéria Araújo
O trabalho informal vem crescendo cada vez mais. Com o desemprego, as pessoas procuram fazer, por conta própria, coisas que gerem dinheiro para ajudar nas despesas familiares e assim começam a trabalhar no setor informal.
Os trabalhadores desse setor não têm os mesmos direitos trabalhistas que outros trabalhadores do setor formal têm, como férias remuneradas, 13º salário, seguro-desemprego, entre outros. A maioria das pessoas que trabalham na informalidade possui um nível de escolaridade muito baixo.
Amarildo dos Anjos tem 37 anos – morador do Engenho Novo – e aderiu à informalidade há cinco anos. Desde que entrou para o setor informal desenvolve o seu trabalho na Praia de Ipanema. Ele faz massagem de shiatsu no posto 8, entre as ruas Teixeira de Melo e Farme de Amoedo. Hoje, Amarildo já tem uma clientela fiel, mas sempre aparece um novo interessado nos seus serviços.
Uma sessão de shiatsu – que dura em média de 40 a 60 minutos – custa R$40,00. Amarildo afirma que não tem nenhuma vontade de sair desse meio, mesmo sem ter os direitos trabalhistas, pois o que ganha em uma semana, só ganharia trabalhando em um mês de carteira assinada e o dinheiro não daria para sustentar sua família, assim como faz nos dias de hoje.
“Na época do frio não tenho muitos clientes, mas mesmo assim consigo uma boa renda. Fazendo duas massagens por dia já é o suficiente para o sustento da minha família. Não desanimo”, comenta o massagista.
Para Amarildo, aderir a essa crescente informalização do trabalho foi uma questão de sobrevivência quando estava desempregado, depois passou a ser uma opção de vida, onde ele acabou montando seu próprio negócio.
O trabalho informal vem crescendo cada vez mais. Com o desemprego, as pessoas procuram fazer, por conta própria, coisas que gerem dinheiro para ajudar nas despesas familiares e assim começam a trabalhar no setor informal.
Os trabalhadores desse setor não têm os mesmos direitos trabalhistas que outros trabalhadores do setor formal têm, como férias remuneradas, 13º salário, seguro-desemprego, entre outros. A maioria das pessoas que trabalham na informalidade possui um nível de escolaridade muito baixo.
Amarildo dos Anjos tem 37 anos – morador do Engenho Novo – e aderiu à informalidade há cinco anos. Desde que entrou para o setor informal desenvolve o seu trabalho na Praia de Ipanema. Ele faz massagem de shiatsu no posto 8, entre as ruas Teixeira de Melo e Farme de Amoedo. Hoje, Amarildo já tem uma clientela fiel, mas sempre aparece um novo interessado nos seus serviços.
Uma sessão de shiatsu – que dura em média de 40 a 60 minutos – custa R$40,00. Amarildo afirma que não tem nenhuma vontade de sair desse meio, mesmo sem ter os direitos trabalhistas, pois o que ganha em uma semana, só ganharia trabalhando em um mês de carteira assinada e o dinheiro não daria para sustentar sua família, assim como faz nos dias de hoje.
“Na época do frio não tenho muitos clientes, mas mesmo assim consigo uma boa renda. Fazendo duas massagens por dia já é o suficiente para o sustento da minha família. Não desanimo”, comenta o massagista.
Para Amarildo, aderir a essa crescente informalização do trabalho foi uma questão de sobrevivência quando estava desempregado, depois passou a ser uma opção de vida, onde ele acabou montando seu próprio negócio.
Protesto a favor dos Bingos leva 200 pessoas a Copacabana
Jocélia Machado
Nem mesmo a chuva e o frio atrapalharam a manifestação de cerca de 200 funcionários e familiares ontem, no calçadão da Avenida Atlantica, em Copacabana. A passeata que teve início às 10h, no Posto Seis, tinha como motivo o fechamento das casas de bingo. Vestidos de preto, os manifestantes caminharam do Posto Seis até a Siqueira Campos, carregando cartazes a favor da regulamentação da atividade e gritando palavras de ordem.
Os manifestantes reclamaram que boa parte dos que foram demitidos em outubro receberão agora a última parcela do auxílio desemprego. Há casos de casais que trabalhavam no mesmo ramo há dez anos e não sabem fazer outra coisa.
Em São Paulo, a Força Sindical fará um protesto semelhante no viaduto do Chá, no centro daquela cidade e espera reunir 10 mil pessoas. O protesto tentará buscar apoio para pressionar o governo federal e o Congresso normatize a atividade de bingo.
sábado, 2 de junho de 2007
O Princesa Isabel recebe a 5º edição do Festival de Teatro do Rio
22 companhias e cerca de 300 pessoas compõe o ciclo de participantes
Eliene Rocha
A peça infantil "Meu Quarto é Um Conto" deu a largada, neste sábado, à quinta edição do Festival de Teatro da cidade do Rio de Janeiro. Desta vez, o local escolhido para maratona foi o palco do teatro Princesa Isabel. De hoje até 1º de julho serão apresentadas 22 peças, sendo 12 adultas e 10 infantis, todas especialmente criadas para o evento.
O festival é conhecido por abrir portas, atores como Cadú Fávero e Michel Bercovich, além dos diretores Camila Amado, Ítala Nandi e Luis Carlos Maciel – todos tiveram os trabalhos reconhecidos após a participação no evento.
Mais emocionante que participar de um evento desta dimensão é atuar no Princesa Isabel. Com quarenta anos de história, o teatro deu vida a mais de 1500 espetáculos, mais de dois milhões de espectadores tiveram o privilégio de se emocionarem no local.
"Muitos teatros foram pesquisados, mas nenhum tinha o casamento entre localização, preço e tradição, como o Princesa Isabel", informa o assessor de imprensa do festival Eduardo Marins.
Nesta edição a tarefa difícil de julgar ficará a cargo de Alcione Mazzeo, Délcio Marinho, Denise Zuzianne e Sérgio Miguel Braga. As categorias são melhor ator, atriz, diretor, espetáculo e figurino.
Segundo o assessor, a premiação mais desejada é a de melhor peça. "Desde o início a melhor peça é contemplada com 30 dias de apresentação no teatro que está realizando o festival". O resultado sairá no dia 03 de julho. A partir desse ano o Festival terá um troféu definitivo, batizado de ARLEQUIM.
Eliene Rocha
A peça infantil "Meu Quarto é Um Conto" deu a largada, neste sábado, à quinta edição do Festival de Teatro da cidade do Rio de Janeiro. Desta vez, o local escolhido para maratona foi o palco do teatro Princesa Isabel. De hoje até 1º de julho serão apresentadas 22 peças, sendo 12 adultas e 10 infantis, todas especialmente criadas para o evento.
O festival é conhecido por abrir portas, atores como Cadú Fávero e Michel Bercovich, além dos diretores Camila Amado, Ítala Nandi e Luis Carlos Maciel – todos tiveram os trabalhos reconhecidos após a participação no evento.
Mais emocionante que participar de um evento desta dimensão é atuar no Princesa Isabel. Com quarenta anos de história, o teatro deu vida a mais de 1500 espetáculos, mais de dois milhões de espectadores tiveram o privilégio de se emocionarem no local.
"Muitos teatros foram pesquisados, mas nenhum tinha o casamento entre localização, preço e tradição, como o Princesa Isabel", informa o assessor de imprensa do festival Eduardo Marins.
Nesta edição a tarefa difícil de julgar ficará a cargo de Alcione Mazzeo, Délcio Marinho, Denise Zuzianne e Sérgio Miguel Braga. As categorias são melhor ator, atriz, diretor, espetáculo e figurino.
Segundo o assessor, a premiação mais desejada é a de melhor peça. "Desde o início a melhor peça é contemplada com 30 dias de apresentação no teatro que está realizando o festival". O resultado sairá no dia 03 de julho. A partir desse ano o Festival terá um troféu definitivo, batizado de ARLEQUIM.
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