Ana Rogéria Araújo
O trabalho informal vem crescendo cada vez mais. Com o desemprego, as pessoas procuram fazer, por conta própria, coisas que gerem dinheiro para ajudar nas despesas familiares e assim começam a trabalhar no setor informal.
Os trabalhadores desse setor não têm os mesmos direitos trabalhistas que outros trabalhadores do setor formal têm, como férias remuneradas, 13º salário, seguro-desemprego, entre outros. A maioria das pessoas que trabalham na informalidade possui um nível de escolaridade muito baixo.
Amarildo dos Anjos tem 37 anos – morador do Engenho Novo – e aderiu à informalidade há cinco anos. Desde que entrou para o setor informal desenvolve o seu trabalho na Praia de Ipanema. Ele faz massagem de shiatsu no posto 8, entre as ruas Teixeira de Melo e Farme de Amoedo. Hoje, Amarildo já tem uma clientela fiel, mas sempre aparece um novo interessado nos seus serviços.
Uma sessão de shiatsu – que dura em média de 40 a 60 minutos – custa R$40,00. Amarildo afirma que não tem nenhuma vontade de sair desse meio, mesmo sem ter os direitos trabalhistas, pois o que ganha em uma semana, só ganharia trabalhando em um mês de carteira assinada e o dinheiro não daria para sustentar sua família, assim como faz nos dias de hoje.
“Na época do frio não tenho muitos clientes, mas mesmo assim consigo uma boa renda. Fazendo duas massagens por dia já é o suficiente para o sustento da minha família. Não desanimo”, comenta o massagista.
Para Amarildo, aderir a essa crescente informalização do trabalho foi uma questão de sobrevivência quando estava desempregado, depois passou a ser uma opção de vida, onde ele acabou montando seu próprio negócio.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário